domingo, 12 de outubro de 2008
chuva
é nos dias de chuva que mais espero por ti. tenho frio, dá-me um abraço e deixa-me adormecer embalada no teu calor, enquanto me acaricias cada fio de cabelo. deixa o teu colo fazer de almofada. eu dou-te as mãos e brinco com os teus dedos, até me cansar. e ficava assim contigo, nos dias de chuva sem fim. tantos dias vou na rua na esperança de te encontrar, tantos dias procuro por quem não vem. não vens, mas agora estou habituada a estar sem ti. sou turista na minha própria cidade. não te vou procurar mais, vou esperar que tropeces no meu caminho.
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