domingo, 14 de dezembro de 2008
corroer.
adormeço, sempre na esperança de receber algo teu. um simples 'boa noite' enchia-me a alma. os meus sonhos baseiam-se em recordar-nos, sem explicação acordo a meio deles. dormir para mim tornou-se um tormento. acordo, olho para o telemóvel, sempre com um sorriso de 'será hoje?' e nada. Zero, nada teu. Sou ridicula, eu sei. Ridicularizo-me ao máximo por te querer mandar mensagens, por passar por caminhos nossos, por sitios teus na esperança de mais uma vez o teu olhar se cruzar com o meu, mas principalmente com a esperança de esse olhar se fundir num. Apaguei tudo teu, tudo fisico. De que vale, apagar tudo se a minha alma é tua? O meu coração, parte dele, é teu. Tento refazer toda a nossa rotina, sozinha. Procuro alguém que te substitua, mas no meu jogo não há espaço para substituições. Saíste do campo, ficou vazio. Tem tanta gente lá dentro, mas está vazio, paradoxos de alma.
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