quarta-feira, 8 de outubro de 2008

trouble

É estupida a forma como me deixo iludir, pela paz que tu me transmites. A maneira como as pessoas me penetram, é assustadora. Pessoas como tu, que com um simples gesto se fazem compreender. Pessoas com as quais o olhar substitui a boca, quando é o olhar que me faz ir mais longe, que me faz falar e ouvir tudo o que tu queres dizer e não consegues, não podes ou simplesmente não queres. É estranha a forma como me deixo envolver em simples gestos, palavras sem qualquer tipo de elogios e conversas sem as minimas segundas intenções. E é assim, cada vez mais e mais me envolves. E cada vez mais simples és. Eu não te procuro, encontro-te. Sei que não me procuras, muito menos me queres encontrar. Espero que um dia eu acorde, e sinta que que este inicio de sentimento estranho que se apoderou de mim se tenha ido embora. Espero não te ver com tanta regularidade, acabar com as conversas. Não quero mais uma desilusão. Espero um dia acordar e sentir uma felicidade enorme e saber que tudo vai correr bem sem medo, e um Nós se formar em mim e em ti. Vai embora, sai de mim, diz-me que não és mais do que uma ilusão criada pela minha cabeça. Ou fica em mim, deixa-te em mim, dá-me a mão e vamos correr o mundo.

Escolhe.

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