domingo, 26 de outubro de 2008

cada livro e cada filme tem a sua história de amor. nas tardes chuvosas, quando vejo filmes ou viajo pelos livros, penso em ti. no fundo eu sei que tenho saudades. de um sorriso nosso, do nosso olhar, das lágrimas que por ti chorei. do tempo que me fizeste andar a vaguear. até de agarrar as nossas mãos e de ser a única a lutar por nós. das mensagens às oito da noite a dizer bom dia, depois de passar um dia agoniada à tua espera. tenho saudades das vezes que não me trataste, não me pediste desculpa, nem falaste. saudades dos beijos que não me deste. tenho saudades de fugir por ti, de correr para os teus braços. de me pegares ao colo e me deixares cair. não trocava nenhuma zanga com os meus pais, nenhuma má nota, por não ir ter contigo. fazias-me feliz. com pequenas coisas, fazias-me tão feliz. mesmo quando não dizias nada. ainda hoje, longe nos sonhos vejo-me abraçada a ti. tantas são as vezes que abro uma janela de conversação, e não digo nada. se tu soubesses como eu te amei. casaria contigo, quantas vezes fossem precisas. tu, eu e as nossas criaturinhas. ainda hoje me preocupo contigo, o coração salta quando me dizem como estás. eu pergunto: porque te amei tanto? porque é que me marcaste desta maneira?
foram dois anos dedicados a ti, eu gosto tanto de ti, no fundo, gosto tanto de ti. ficaste em mim, os teus pequenos vicios viraram meus vicios. porquê?

liberta-me.

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